sexta-feira, 18 de abril de 2008

NOITE SEM FIM

Noite Sem Fim Depois de uma madrugada tensa de debate entre amigos, pois falávamos do combate contra um outro “evangelho”, “evangelho” esse anunciado por “líderes” descomprometidos com a Verdade, nos despedimos e eu dormi, assim como um dia qualquer. Mal sabia eu que a noite seria longa, sonhos terríveis, uma noite sem fim. Muito combate, tragédias, sangue, dilaceração, tudo muito tenebroso e real. Ainda sinto o cheiro mal, o mal cheiro de coisas pútridas daquele lugar. Vejo como se fosse real o sangue, os pedaços daquelas duas pessoas que quando brigavam, caíram daquele prédio muito alto, porém mal acabado, cheio de entulhos e muito, muito feio. O arrepio que senti naquele momento tenebroso quando vi aquelas duas pessoas caindo, é o mesmo que estou sentindo nesse momento ao relembrar aquela cena. O pior é que no sonho eu conhecia as pessoas, não só as que caíram, mas todas que estavam naquele lugar deplorável. Deixando isso mais e mais sombrio dentro de mim. Essas poucas palavras são apenas uma parte do sonho que consegui organizar na minha cabeça, teve muito mais, mas não consigo reaver tudo, foi tenebroso, cruel, mas muito confuso também. Enfim, acordei de manhã e foi um alívio saber que era apenas um sonho, com um ar muito real, mas um sonho. “Beleza, mas e ai, qual o motivo de você estar colocando isso em palavras nesse artigo?” Vamos lá. Não bastasse essa noite sem fim e tormentosa, um (a) companheiro (a), professor (a) de bíblia vem me contar um sonho terrível que teve essa mesma noite. Quando me procurou, pensei comigo, deve ser brincadeira, não é possível...,mas não disse nada, apenas escutei. Quando começou a contar, o (a) mesmo (a) o fez do começo ao fim chorando copiosamente. E tem mais, as pessoas do sonho e o contexto, eram os mesmos do meu. Bora para o sonho: “Eu cheguei em um determinado lugar para dar aula de bíblia e tinha muitas pessoas esperando, tanto homens como mulheres de diversas idades. Eu podia ver em seus olhares que estavam sedentas da Palavra, queriam se alimentar do evangelho genuíno. Mas o lugar que estávamos, estava muito sujo, imundo para dar aula. Eu olhava lá no fundo, ao redor e tinha muito entulho, lixo, um mal cheiro pairava no ar. No mesmo recinto dentre aqueles que estavam ali para aprender, porém um pouco mais de canto e afastados de onde eu estava posicionado (a), tinha um grupo que estava como que em um hospital dentro dali mesmo. Essas pessoas usavam inaladores, algumas tomavam medicação na veia, outras jogadas de lado para morrer, e isso foi desesperador para mim, me dava calafrios. Enfim, eu falava para mim mesmo, é impossível dar aula nesse lugar, não tem condições, vou embora!!! De repente eu ouvi dentro de mim: você precisa ensinar, essas pessoas estão sedentas da Palavra, e é aqui, não vire as costas, pois estão morrendo sem um ensinamento solido. E então eu disse: está bem, já que estou aqui, vamos em frente, e comecei a ensinar. Assim que iniciei a aula, eu acordei, e estou em pânico contando isso para você”. Mesmo contexto, mesmas pessoas nos sonhos, mesma noite, a mesma tribulação, a mesma tristeza, os mesmos calafrios... Achei interessante deixar esse momento em um pequeno artigo. Essa foi a nossa noite “sem fim”.

NOITE SEM FIM

Noite Sem Fim Depois de uma madrugada tensa de debate entre amigos, pois falávamos do combate contra um outro “evangelho”, “evangelho” esse...